quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Sobre o Nada que Me Incomoda.



Dois Homens Olham o Motor do Ônibus.

Em frente,um rapaz descarrega Um enorme caminhão contendo vasilhas de àgua.Duas Mulheres passam Sorrindo.O sino da Igreja tocou,três senhoras já estão à porta.O rapaz do caminhão Solta um 'palavrão'.Três crianças brincam com garrafas vazias do mesmo descarregamento do caminhão.Uma Moça sentada no passeio sorri.Acho que ela está flertando com o rapaz do caminhão.

Carros correm,pessoas andam,nada de anormal.Os dois homens que olham o motor do ônibus ainda estão lá.Motos passam,Crianças Gritam.

Um bar abre.Penso em Ir lá,descarregar Minha Melancolia.Tomar um Rum e ascender meu Cigarro.Mas lá não tem Rum.E hoje não quero Tomar Cerveja.

Tudo está em sua Rotina Normal.Menos eu.

Do último andar do prédio do escritório de Minha mãe,Observando a vida além da Minha e tentando descobrir o que há de errado com ela.

Vou te dizer:Nada.

É simplesmente isso,nada.

Porque eu quero o tudo.

Estou aqui fingindo resolver problemas de Minha Mãe,que na Verdade eu não resolvo.

O que há de Errado?

Nada.

É simplesmente esse mesmo Nada que Citei acima.

Nada.

Esse Vazio que Tenho Sentido,essa Busca Insaciável por Emoções devoradoras,Amores que não Encontrei,Orgasmos que não senti.

E agora,preciso me despedir das Linhas dessa confissão.hora de ir e o que há de Errado?

Nada.

Esse nada,que me machuca,me deixa inquieta,me deixa confusa,me deixa em Falta.

Nada é nada.

Tudo é Tudo.


Thayane Souza,Mais um dia comum .

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